quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Alteração de domínio - Servidor indisponível

Queridos, entre agora e qquer momento no futuro até 24 horas, o até que o DNS se propague, o endereço www.mesapra1.com.br estará indisponível!

A partir de então, utilizaremos apenas o http://www.mesapra1.com.br.

Desculpem pelo transtorno!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cortes suínos temperados para 1 pessoa

Vocês sabem como é árdua a busca por produtos voltados para os solteiros ou pessoas que moram sozinhas, porém a felicidade quando achamos um produto que se enquadra nesta categoria a felicidade é proporcional!

Vagabundeando pelo supermercado em busca de inspiração para cozinhar, descobri esta linha de produtos temperados e prontos para cozinhar no forno! Além disso, o modo de fazer o lombo suíno está na própria embalagem do produto!

O vídeo demonstra claramente a facilidade de cozinhar este corte, não me pergunte qual, talvez um lombo suíno temperado. Consideraremos como um lombo e pronto.



Ingredientes:
- 1 pacote de lombo suíno temperado

Modo de fazer:
Embrulhe o porquinho em um papel alumínio e coloque no forno por 30 minutos.
Passados os 30 minutos, retire do forno, desembrulhe do papel alumínio e volte ao forno por mais cerca de 20 minutos, apenas para terminar o cozimento e pegar uma cor, dar uma bronzeada!

E a versatilidade não para: você pode cortar em cubos e servir em palitos como petisco. Acompanha otimamente a cerveja! Você pode servir com arroz e salada... enfim... algo prático, rápido e versátil! O que mais eu preciso nesta vida?

domingo, 21 de novembro de 2010

Calabresa Acebolada

Sinceramente, não tenho idéia de como fiquei tanto tempo sem postar a receita de linguiça calabresa acebolada, um ícone da baixa gastronomia, da comida butequeira, da comida solteira, enfim... um ícone do seu desktop!

O engraçado desta receita é que apesar de ser fácil, de grande penetração no público e relativamente barata, presenciei muito poucas vezes ela sendo elaborada, talvez pelo fato de ela parecer calórica. De qualquer forma, é o que costumo dizer: poder reproduzir na sua própria casa um prato que costumeiramente você solicita aos garçons da vida é sempre uma tarefa recompensadora.

A receita de calabresa acebolada pode ser servida nas situações mais diversas possíveis: ela substitui a pipoca durante o filme, substitui - com maestria, diga-se de passagem - o amendoim durante os jogos de futebol, substitui... é... então... substitui muitas outras coisas em muitas outras situações, porém meu curto tempo me impede de descrevê-las. :)



Ingredientes:
- 350g de linguiça calabresa
- 1 cebola
- azeita

Modo de fazer
Corte a linguiça calabresa em rodelas da espessura de um pouco menos de 1cm. Caso você faça parte do seleto grupo de pessoas que compram linguiças em gomos (SIM, HÁ ESSE TIPO DE GENTE) peça 4 gomos.
A cebola deve ser cortada em rodelas, não picadas, ok?
Quando colocar o que, fica a seu critério: se você gosta da cebola mais durinha, coloque ela no final da 'fritura' da linguiça; em contrapartida, se gosta da cebola mais molinha, refoge ela desde o começo com a linguiça.
O ideal é que você flambe as linguiças em uma frigideira e depois adicione a cebola, mas faça isso apenas se você estiver no nível 'hard' de culinária, nível este que nunca alcançarei!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Suflê, sem farinha, de alho poró e queijo gruyere

A idéia de fazer um suflê surgiu quando pesquisava receitas que, sempre que lia um cardápio, achava que eram difíceis de serem realizadas. Antes de ir para casa, procurei algumas receitas e percebi que fazer um suflê é muito mais fácil do que imaginava!

O segundo mito que caiu nesta receita é que suflê precisa, necessariamente, de farinha, ou seja, esta é uma receita sem glúten. Pode ser até que precise, mas posso afirmar, e vocês verão, que eu fiz um suflê sem usar 1 grama de farinha (mesmo que todas as receitas na internet apresentem a farinha como um ingrediente).

Ainda, esta receita de suflê de alho poró e queijo gruyere é muito boa para as pessoas que estão fazendo a dieta das proteínas ou a dieta Atkins, pois, como não tem farinha, não agride, sua alimentação, sendo que você pode ainda, alterar o tipo do queijo, como por exemplo o parmesão.

Depois que vocês entenderem a base da receita do suflê, perceberão que os ingredientes podem ser, facilmente substituídos ou agregados: retire o alho poró e adicione palmitos picados (obviamente que vocês não deixarão o palmito reforgar tanto tempo), tomates picados, ricota, espinafre, etc...



Ingredientes (para 2 pessoas):
- 3 ovos (gema e clara separados)
- 2 talos de alho poró (lavados, sem terra)
- 150g de queijo ralado (em lascas grandes)
- 300ml de leite
- 1/2 cebola (picada)
- sal
- noz moscada
- azeite

Modo de fazer
Refogue, em uma frigideira com azeite, a cebola e o alho poró, devidamente picados. Uma vez refogados (quando tudo estiver bem molinho), aumente o fogo e adicione o leite quente (sim, aqueça o leite antes de colocar na frigideira). A cada vez que tu derramar um pouco de leite, mexa.

Deixe dar uma esquentada boa, fervida, reduzida... enfim, nem sei que verbo usar, use a sua intuição.

Após isso, adicione as gemas. de uma vez, mas devagar e não pare de mexer. Quando aquilo parecer um omeletão, desligue o fogo e coloque tudo em um recipiente com as claras em neve (sim, espero que você já tenha feito isso apesar de eu não ter falado). Se vocês perceberem que tem muita neve pra pouco 'omeletão', faça como eu: retire um pouco.

Em seguida, divida o suflê em pequenos potes que possam ir ao forno (obviamente que pré-aquecido). O tempo no forno varia de 25 a 35 minutos, dependendo do seu forno.

O suflê vai crescer e dourar. Recomendo colocar um pouco de queijo ralado em cima do suflê antes de colocar no forno.

Nesta receita eu fiz um medalhão de filê mignon, extremamente alto. Para o medalhão, deixei os clássicos 2 minutos de cada lado na frigideira ultré-quente e depois deixei também as laterais, visto que a altura do medalhão permitia isso.

Não temperei a carne antes de colocar na frigideira, temperei no próprio prato, com flor de sal. Não queria que o tempero interferisse em nenhuma variável no processo de 'frigideiração' do medalhão.

A combinação ficou muito boa e caiu como uma luva, novamente, para quem está seguindo a dieta das proteínas ou a dieta Atkins!

O menor (e melhor) conto de fadas para solteiros e solteiras

VISÃO MASCULINA

Pessoal, apesar de este ser um site voltado à gastronomia no geral, nunca podemos esquecer o cerne, a pedra motriz, a força maior que nos motiva a viver: a vida de um solteiro!

E é com esse pano de fundo que lhes apresento o menor (e melhor) conto de fadas do mundo:



VISÃO MASCULINA

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:

- Você quer casar comigo?

Ele respondeu:

- NÃO!!!!

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, vivia fazendo compras, conheceu
muuuuitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, trocou de carro,
gastava quanto queria em roupas e sapatos, redecorou sua casa, sempre estava sorrindo
e de bom humor, pois não tinha sogra, não tinha que lavar, passar, nunca lhe faltava
nada, bebia champanhe com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém
mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre,
pois nenhum homem constrói algo sem uma MULHER.

FIM

domingo, 7 de novembro de 2010

Mix de salsichas com queijo brie e repolho refogado com pimentão

Tudo começou com uma história, que não é a da Chapeuzinho Vermelho, em que eu tentaria fazer um chucrute em casa, em uma noite de sexta-feira cujo cansaço me dominava profundamente.

Já no supermercado, entrei na internet na busca incansável de uma receita de chucrute. Após me desanimar com as opções encontradas, resolvi comprar alguns ingredientes do chucrute, adicionar outros ingredientes que tinha em casa e fazer o que seria uma receita de falso-chucrute, ou uma falsa-receita de chucrute. Não sei informar ao certo o impacto da colocação do 'falso', se antes do 'chucrute' ou se antes do 'falso'.

Fato é que bastou fritar os cubículos de bacon e refogar o repolho com pimentão picado na mesma panela com sal para obter o que seria a base desse prato. Base esta que receberia salsichas levemente grelhei na frigideira com muito pouco azeite. O segredo da salsicha é não queimá-la na frigideira e nem cozê-la muito na água. Ela tem que ficar molinha, gostosinha...



Ingredientes
- Salsichas variadas (eu usei salsicha de vitela, frankfurt e alguma outra cujo nome não me vem à mente);
- 100g de repolho (roxo ou branco. talvez o branco torne o prato mais bonito);
- 1/2 pimentão vermelho
- bacon picado (75g)
- queijo brie
- mostardas variadas (usei a dijon e a amarela tradicional)
- sal

Modo de fazer
Na boa, eu já expliquei lá em cima... :)

Para você que mora sozinho, é uma receita relativamente barata e você poderá usar as salsichas remanescentes em outras ocasiões, ou comê-las com catchup, visto que as salsichas são 'geladeiras-friendly'.

O ruim é realmente pagar caro pelas salsichas que vêm em pacotes com 3 ou 4 unidades.

O prato harmonizou muito bem com uma cerveja de trigo Weihenstephaner.

Aproveitem que coloquei a receita para apenas uma pessoa!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pisco Sour by Fabio Barbosa do restaurante La Mar (evento Knorr)

Há algumas semanas a Knorr promoveu um encontro de blogueiros com o chef Fabio Barbosa (@barbosafabiop), do La Mar Cebicheria.

Foi um encontro ultré-divertido e enriquecedor, em que pudemos vivenciar a versatilidade daquele Potinho de Caldo Knorr, o mesmo que o Alex Atala apresenta a propaganda na televisão. No evento, o chef Fabio Barbosa utilizou o caldo na preparação de cebiches (ou ceviches) e risotos e mostrou que é possível ter uma qualidade elevada na comida do dia-a-dia sem pagar muito caro por isso.

Comidas à parte, me atentei muito na preparação do Pisco Sour e fiz questão de gravar a preparação! No vídeo o chef dá também algumas informações sobre o pisco, que é uma aguardente feita à base de uva, "tão importante para o Peru como a caipirinha para o Brasil". Ele encerra um mito existente há 2010 anos: pisco é uma bebida Peruana. Além de explicar que o Peru utiliza uma uva específica para produzir a bebida, a pisqueira, mais precisamente 7kg de uva para fazer 1 litro de pisco.



A receita do pisco você já viu em mais um vídeo no Mesa Pra 1, em Agosto de 2008. A minha receita e a receita do chef são muito parecidas:

Ingredientes
- 3 partes de pisco
- 1 parte de limão
- 1 parte de goma de açúcar (a goma é um açúcar diluido e em água e aromatizado com canela e casca de laranja)
- clara de, acho que, 1 ovo

Modo de fazer
Coloque tudo em uma coqueteleira, faça a mágica acontecer e beba. Eu gosto de colocar gelo, acho válido!

La Mar Cebicheria Peruana
R.: Tabapuã, 1410
http://www.lamarcebicheria.com

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Participe do livro do Mesa Pra 1!

Bem nobres colegas de bancada, como todos sabem em breve o blog Mesa Pra 1 será transformado em livro!

Infelizmente, não conseguirei colocar no livro, toda a, digamos, naturalidade dos vídeos, apesar de estar conseguindo manter o 'modo Mesa Pra 1 de cozinhar' vivo nos textos. Aproveito para adiantar que não será um livro de receita tradicionalzão... Acho que vocês serão surpreendidos novamente!

Enquanto refazia algumas receitas para capturar imagens e ilustrar um pouco mais o livro, tornando-o mais lúdico, tive uma idéia que espero que vocês gostem e participem!

Estou oferecendo a todos a chance de fazer parte do livro e ter seu nome lá dentro, além de ganhar um descontão na compra do livro!

Envie um e-mail (mesapra1@gmail.com) com o assunto "EU QUERO PARTICIPAR DO LIVRO DO MESA PRA 1". Em seguida eu lhes enviarei a lista de possíveis receitas do livro para que vocês escolham uma receita, reproduzam-na em casa e enviem fotos do resultado final.

As fotos devem ser enviadas até o dia 15 de Novembro e as melhores fotos farão parte do livro!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bolo de Limão da Mama



Há alguns meses, gravei esta receita de bolo de limão da minha mãe para a seção 'Dia de Rei' do site da querida Faby, Rainhas do Lar. Achei fantástico a quantidade de comentários que o post teve, sendo a maioria de apoio, apesar de tudo! kakakakaka

Abaixo o texto que enviei:

"Bom... como dizem que “Quem é rei, nunca perde a majestade”, achei esta oportunidade de me tornar logo um “Rei” e desfrutar de toda a majestade que o Rainhas do Lar vai me proporcionar!

Para completar o reinado, fiz questão de enviar a receita de uma Rainha, a minha querida mãe.

O engraçado foi que eu pedi pra minha mãe esta receita e ela me passou por telefone. Antes de sair para comprar os ingredientes, parei pra ler a receita e não tinha identificado absolutamente nada que ‘pintasse’ o bolo de verde... e eu lembrava que o bolo era verde!!!

Liguei de volta para a minha mãe e ela realmente tinha me enviado a receita errada! Agora, da onde ela tirou a primeira receita, não me perguntem!!!

Mas enfim, de posse da receita certa, mandei bala e admito que fiquei extremamente feliz por ter feito a receita, que é muito boa! Mais feliz ainda qdo vi a srta. Faby, praticamente, nadar no bolo... do tanto que ela comeu!!! E não só ela, todos que experimentaram adoraram!!!"

A receita se perdeu nos primórdios, mas prometo buscá-la exatamente... e com certeza estará no livro do blog Mesa Pra 1!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Como tirar um chopp Stella Artois - Aprenda com o vencedor do 14º World Drauhgt Master no Brasil

Apresentamos mais um vídeo da série "como tirar um chopp perfeito"! Desta vez trazemos para vocês como tirar um chopp Stella Artois e, diferentemente dos vídeos da Heineken e da Guinness, em que eu mesmo tiro o chopp seguindo as regras dos instrutores, este vídeo é protagonizado pelo Otagilson de Castro dos Santos, do bar Seo Rosa em Campinas, vencedor da etapa Brasil do 14º World Drauhgt Master e irá para Londres representar nosso país na grande final, concorrendo com profissionais do mundo inteiro.

A Stella Artois convidou o Mesa Pra 1 para o evento de entrega do prêmio, porém fomos até o bar Seo Rosa, conferir in loco o Otagílson em ação, tirando o melhor chopp Stella Artois do Brasil.



Alguns podem pensar que é simples tirar um chopp com perfeição. Porém, como já identificamos, cada cerveja possui um ritual específico, e a Stella Artois não poderia ser diferente: há 9 passos que devem ser seguidos para garantir que a qualidade do chopp será mantida e levada até o consumidor final.

1. O Cálice
Claramente podemos observar no vídeo os cálices específicos da Stella Artois

2. A Purificação
Percebam que o Otagilson garante a limpeza do copo antes de completa-lo com o chopp. O copo deve ser colocado em contato com água gelada para garantir a menor alteração possível na temperatura do chopp Stella Artois.

3. O Sacrifício
Reparem que o jato inicial de chopp que sai da chopeira não vai para o copo, sendo 'sacrificado', garantindo que o líquido que chega até o consumidor é o mais fresco possível.

4. A Alquimia
Existe um ângulo de 45° criado entre o jato do chopp e o copo, criando naturalmente a proporção ideal de espuma e líquido no copo

5. A Coroação
O famoso 'colarinho'. É imprescindível a existência do colarinho no cálice com chopp Stella Artois, formado no momento em que o copo retorna para a posição vertical, no momento em que metade do copo está cheio.
Há quem não goste, mas o colarinho preserva a sabor, aroma e temperatura do chopp.

6. A Reverência
Após ser fechada, não deve haver contato entre a chopeira e o cálice.

7. A Guilhotina
Garantindo que a espuma dure mais tempo, o excesso de espuma é retirado com o auxílio de uma espátula também em um ângulo de 45°. Após uso, a espátula deve ser colocada em um copo com água limpa.

8. A Regra Inviolável
Colarinho de 2 dedos ou 3cm. Claramente visível no vídeo!

9. A Premiação
Receber o cálice, completo de chopp Stella Artois, com o colarinho adequado, visualizando o logo é como receber um prêmio! É importante que o profissional que o esteja servindo deseje 'Saúde' para o consumidor final!

A classificação final, bem como os respectivos bares ficou da seguinte forma:
1º Otagilson de Castro dos Santos - SeoRosa Bar
2º Vivian Aline Salmoron Silva
3º Edson Oliveira - Catedral
4º Neto - Kaá
5º Márcio de Souza - Na Mata

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 5 - Cervejaria Antares

Com este post sobre a cervejaria Antares em Buenos Aires, posso assegurar que o Mesa Pra 1 fez a mais completa rota de cerveja artesanal existente em Buenos Aires, contendo 6 indicações interessantíssimas: Buller Pub & Brewery, Cervelar - La Tienda de Cervezas (infelizmente fechado, mas claramente indicado em nossa seleção), Cruzat Beer House, The Kilkenny Irish Pub, Bar El Federal e finalmente a Cervejaria Antares, provavelmente a maior e mais conhecida de todas.

A nossa visita nesta cervejaria ocorreu em 2009, quando, por acaso, meu amigo Cassiano e eu andávamos pelas redondezas do albergue que ficávamos em Palermo (na minha opinião, o melhor bairro para se hospedar em Buenos Aires). Descobrimos o lugar sem querer, mas posso afirmar que não faltaram motivos para permanecer no local.


Assim como o Buller Pub & Brewery, a Antares também possui sistema de degustação, porém com 8 tipos diferentes de cerveja: Kölsch, Scotch, Porter, Honey Beer, Cream Stout, Barley Wine, Imperial Stout, além de 1 especial, de trigo, que foi produzida especialmente naquela época. No site, podemos observar que existem 8 cervejas produzidas sazonalmente, como por exemplo: Pilsen, Tripel, Pale Ale, Witbier, etc...


O ambiente é muito bonito, moderno e a baixa luminosidade reina, o que me agrada muito e favorece o flerte. Pela foto que tirei do lugar, estava sendo projetado o desenho da pantera cor-de-rosa em uma das paredes. O que demonstra bom gosto por parte dos funcionários.


O preço do pint de cada uma das cervejas gira em torno de 17 pesos e o meio pint custa por volta de 10 pesos.


A cervejaria pode ser encontrada em 10 endereços diferentes, espalhados pela Argentina. Visite o site da cervejaria Antares para conferir o mais próximo de seu destino!

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 4 - Bar El Federal

Caso você procure por rota de cerveja artesanal ou turismo cervejeiro em Buenos Aires, dificilmente encontrará este comentários sobre este local, o Bar El Federal, um bar histórico (aberto em 1964) localizado no tradicional bairro de San Telmo, no cruzamento das ruas Peru e Carlos Calvo.


Provavelmente por ser o menos turístico de todos os que já falei até agora ou do que ainda falarei. O ambiente, você perceberá isso, é praticamente o mesmo desde a abertura. As mesas, de madeira, são constantemente utilizadas como lousa e percebe-se várias palavras escritas.


Outro ponto positivo é a existência de amendoim open-bar: existe um recipiente imenso, cheio de amendoins, que você pode encher sua cumbuca e comer, enquanto degusta a cerveja fabricada no local.


Infelizmente estava satisfeito e não consegui comer nada, mas, pela cara dos pratos que passavam por mim, adicionado ao fato do local estar cheio de argentinos, posso assegurar que a comida é boa, farta e não é cara.


A cerveja, que eu não lembro o nome, é fabricada no local mesmo, embora não seja possível visualizar os tonéis de fermentação ou outro equipamento típico. Me limitei apenas a questionar o garçom que afirmou produzir a cerveja no próprio local.

A cerveja, que custou cerca de 13 pesos, pela aparência era de trigo. Ok, podem me culpar pela falta de detalhes, eu aguento. Porém, não se esqueçam que toda a rota de cerveja artesanal de Buenos Aires que vocês estão lendo foi feita em um dia e na sequência e, até o momento, degustei 1,1 litro de cerveja na Buller, 3 long necks no Cruzat e 1 litro de cerveja no The Kilkenny Irish Pub.


O bar El Federal vale pela experiência de beber mais uma cerveja artesanal em Buenos Aires, pelo clima nativo/local e deve valer pela comida. Caso alguém conheça ou experimente, em algum momento, a comida do local, deixe seu comentário.

O próximo, e último, post será sobre a Antares.

Bar El Federal
Peru esquina Carlos Calvo
Buenos Aires, Argentina
(0)11 4300 4313

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 3 - The Kilkenny Irish Pub

Saindo do Cruzat, fui direto pro The Kilkenny Irish Pub, rezando para que, desta vez, o local estivesse aberto.. e estava! Porém estava recém-aberto... e quando entrei, quase que nem os garçons estavam presentes ainda, porém quem estava lá, não hesitou em me servir.

O local, por dentro, parece realmente um irish pub, pelo menos o que conheci em Dublin: ambiente grande, quase que totalmente em madeira, várias 'bocas' de chopp. Por fora, é extremamente bonito!


Enquanto tomei 3 copos de chopp, algumas pessoas já começavam a adentrar no local por volta das 20:00h. Os nativos com quem conversei me informaram que o local costuma ficar muito cheio por volta das 23:00h, portanto, recomenda-se chegar antes disso.


As cervejas artesanais servidas no The Kilkenny Irish Pub são da cervejaria Gambrinus: Celtic Stout, Gaelic Pale Ale e Premium Pilsen.

A Celtic Stout é uma Dry Stout muito boa, com sabores de torrefação e café, o amargor bem presente e a sensação final seca. A Gaelic Pale Ale, parece ser uma English Pale Ale ou talvez até mesmo uma Extra Special Bitter pela sua lupulagem intensa. Uma cerveja muito bem feita com sabor de caramelo e lúpulo e um amargor intenso e duradouro. Deliciosa! Ela também é servida nitrogenada (retirei esta descrição do site Para Que Você Cerveja, que fez uma série de posts muito parecida com a minha.


The Kilkenny Irish Pub
Site do local
Marcelo T. de Alvear 399
Buenos Aires, Argentina
(0)11 4312 9179

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 2 - Cruzat Beer House


Após o Buller Pub & Brewery peguei o táxi e fui direto para o The Kilkenny Irish Pub, porém, o estabelecimento abre apenas por volta das 20h e eu não tinha essa informação, obviamente. Sabia que ali do lado tem o Cervelar Tienda de Cervezas. Resolvi ir a pé. Porém ai sim eu fui surpreendido novamente com as portas fechadas também! Também pudera: a região não é das mais movimentadas de Buenos Aires e o Cervelar é uma espécie de loja especializada em cervejas artesanais que também funciona como bar, para que você deguste as cervejas no próprio local. Visitem o site do local e descubram o horário de funcionamento de uma das principais casas de cerveja artesanal de Buenos Aires.

Admito que começou a rolar um medo de que a próxima tentativa estivesse fechada também. Sendo assim, resolvi ir andando para o Cruzat Beer House. A caminhada foi muito bem recompensada: a quantidade de cervejas artesanais existentes no Cruzat é fantástica. Existem mais de 150 estilos diferentes de cervejas.


Enfim, o Cruzat fica em uma região mais movimentada da cidade e dentro de uma espécie de galeria com outros estabelecimentos. Com uma decoração demi-rústica, dependendo da hora que você chega, você encontrará os músicos passando o som no 2° andar ao mesmo tempo em que uma música medieval toca como som ambiente. Me recordo de ter saído por volta das 19h do local, ou seja, cheguei beeem cedo!

Cheguei relativamente cedo, visto que os portenhos tem o hábito de sair mais tarde. Havia alguns casais trocando carícias em um ambiente agradável e relativamente claro demais. Não sei se conforme o tempo passa, as luzes se apagam. As geladeiras com as cervejas artesanais ficam à mostra... só para atiçar ainda mais!


Peguei o cardápio e comecei a minha aventura com uma Sixtofer IPA de 6% de graduação alcoólica. Natural da Argentina. Muito boa!


Dei continuidade aos trabalhos com uma cerveja Kunstmann Torobayo. Uma Pale Ale Chilena, de produção limitada e 5% de graduação alcoólica. Respeitada. Horrível. Sim... não gostei não.


Uma cerveja argentina que me chamou muito a atenção foi a Beider Ginger Ale. Nunca havia tomado cerveja com/de gengibre. E como quem está no inferno abraça o capeta, corri de braços abertos em direção ao Beuzebu. Você também encontra as cervejas Beider Strawberry Ale e Peach Ale, bem como a Porter Chocolate. Olha, tem que gostar de gengibre, viu! Sorte a minha que gosto, mas não é o tipo de cerveja que você pediria 2.


Parei por aqui, pois sabia que ainda tinha muito a ser percorrido na noite! Aguardem os próximos posts!

Cruzat Beer House
http://www.cruzatba.com
Sarmiento 1617 Paseo la Plaza
Buenos Aires, Argentina

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 1 - Buller Pub & Brewery


A primeira coisa que vem à cabeça quando falamos de Buenos Aires é um monte de coisa (que eu não falarei aqui) exceto cerveja, certo? Errado! A não ser que você seja uma das 1.300.000 pessoas que votaram no Tiririca. Caso você não esteja contido neste universo (o que remete às aulas de matemática: contido/não-contido; contém/não-contém) pretendo te ajudar com algumas dicas de lugares que vendem cervejas artesanais, provenientes da minha última visita à capital portenha, pois caso você não saiba, a província de Buenos Aires é uma das regiões com a maior quantidade de cervejas artesanais do mundo.

Reservei um sábado inteiro (leia-se: entre 16:00h e 03:00h) apenas para vagabundear por bares que fabricam cervejas artesanais em Buenos Aires, e/ou, vendem cervejas artesanais da Argentina. Finalizei a noite no Pub Crawl BA, apenas para me socializar um pouco mais e não parar de beber!

Minha primeira parada foi o Buller Pub & Brewery, localizado na Recoleta, logo atrás do cemitério e, apesar de estar localizado em um lugar relativamente turístico, para minha sorte, quando entrei, estava relativamente vazio. Porém, tive a vergonha de presenciar um fato ridículo: um brasileiro chegou no balcão e pediu, de uma maneira bem displicente, uma cerveja 'cristal'. A garçonete entendeu 'stout'. Meu, quando que alguém vai em um bar e pede uma cerveja 'cristal'? Que vergonha que me deu nesse momento. Apesar da culpa total do cliente, a garçonete, educadamente (quase que esquecendo suas origens argentinas) entendeu a situação e serviu uma cerveja clara para o ser leguminoso.


Dentro do bar, é possível visualizar os tonéis de fermentação, bem como os demais aparatos necessários para o processo de fabricação da cerveja.


A casa possui 6 tipos de cerveja:

- Light beer: utiliza lúpulos europeus; baixo amargor; 4,5° de graduação alcoólica
- Dry stout: utiliza 8 variedades de malte; sabor de café e caramelo; 5,8° de graduação alcoólica
- India Pale Ale: utiliza lúpulos alemâes; alto amargor; 6.0° de graduação alcoólica
- Hefeweizen: trigo; leve sabor de banana; 5.0° de graduação alcoólica
- Honey beer: utiliza mel (obviamente) originário do sul da província de Buenos Aires; 8.5° de graduação alcoólica
- Oktoberfest: utiliza muito malte Viena e Munique; baixo amargor; 5.5° de graduação alcoólica


Assim como a cervejaria Antares, é possível pedir um menu degustação com todos os tipos de cerveja e para petiscar, recomendo a porção de empanadas que conta com um diferencia: a massa das empanadas é um tipo de massa folhada, diferente, no bom sentido, da massa tradicional de empanada. Se não me engano, a degustação com 6 copos de 100ml cada custa cerca de 25 pesos e a porção com 4 empanadas custa 12 pesos.


Buller Pub & Brewery
http://www.bullerpub.com
Pres. Roberto M. Ortiz 1827
Buenos Aires, Argentina
(0)11 4808 9061

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nós Ganhamos e o MesaPra1 vai virar livro! 2° Prêmio Blogbooks



É com muita felicidade que escrevo este post! Também, não podia ser diferente: em breve além de dar risadas com nossos vídeos, vocês darão muitas risadas também lendo o livro do MesaPra1... além, é claro, de se acostumar um pouco mais com aquele ambiente tão destemido, para alguns, que é a cozinha!

Quero agradecer a todos aqueles que, ao longo destes quase 3 anos, se divertiram, aprenderam, sugeriram, enviaram e-mails, reclamaram, enfim... todos que ajudaram a tornar este sonho possível!

Bom... com isso completo 66% da minha missão na terra, pois, de acordo com a sabedoria popular, só temos uma vida completa quando plantamos uma árvore (o que já foi feito em 2000), escrevemos um livro (será realizado agora) e temos um filho! Este último... bem... estou recebendo fotos de mulheres para a avaliação! :)

Vejam a lista completa dos vencedores em todas as categorias!

Vamos aproveitar o ânimo e em breve vocês terão muitas novidades: novo lay-out, nova forma de gravações... enfim... o show não pode parar!

Jô Soares... ai vamos nós!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Falsa" moqueca de peixe

Estou emocionado em postar minha primeira "falsa" receita. Ficarei muito emocionado também quando postar a primeira receita de espuma de alguma coisa, que não seja de sabão.

Enfim, esta receita de moqueca de peixe, conforme vocês verão, é bem confusa, do ponto de vista de uma pessoa que não tem experiência na cozinha. Lhes apresentarei a o vídeo e em seguida a receita, tal qual ela foi apresentada, porém, obviamente com meus comentários e adaptações livres em negrito e itálico.



Ingredientes:
- 400ml de leite de coco
- 4 filés (essa receita saiu em uma revista e na matéria, o autor fala em 'posta', porém na receita está filés. O peixe pode ser um robalo ou namorado, na minha opinião) altos de peixe, de 400g cada, sem pele
- 80ml de azeite de dendê
- 6 tomates rasteiros (é bem fácil distinguir se o tomate é rasteiro, néam!) maduros sem pele e sem sementes picadinhos
- 1 xícara de chá de folhas de basílico (para que complicar e falar basílico se, na verdade, é manjericão?) frescas cortadas em tiras largas
- 1/2 pimenta dedo de moça sem sementes picadinha
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva
- sal

Modo de fazer:
Refogue os tomates no azeite de oliva até fritarem levemente. Escorra com uma escumadeira, adicione o basílico, a pimenta e o sal (mas nem se você usar um lança-chamas, tomate e azeite fritarão e soltarão tanta água a ponto de ser possível 'escorrer'. Eu adicionei um pouco de água e molho de tomate). Reserve (reserve o que? o líquido, os tomates, os 2 separadamente? São os 2 separadamente).
Dissolva uma colher de sopa de amido de milho em 20ml de água fria. Coloque o molho obtido em uma panela, leve ao fogo brando e, quando iniciar fervura, adicione o amido aos poucos, mexendo sempre até obter um molho espesso (fiz isso, só não sei porque, já que fica um negócio sem tempero algum).
Em uma forma refratária, despeje inicialmente todo o leite de coco e acomode folgadamente os filés do peixe. No espaço entre eles, distribua o azeite de dendê lentamente, sob a forma de fio (na ânsia de dar sabor ao prato, distribui o azeite de dendê grosseiramente por tudo). Distribua os tomate refogados e escorridos cuidadosamente sobre os filés e leve ao forno aquecido a 180° até o molho borbulhar.
Retire a forma do forno e, cuidadosamente, remova os filés do peixe e reserve.
Aqueça os filés rapidamente no forno; coloque-os em pratos aquecidos, circunde com o molho quente (qual molho? o molho escorrido do tomate e engrossado com o amido de milho ou o molho do leite de coco com azeite de dendê? Como vocês viram no vídeo, não fiz este passo e servi diretamente.)ou sirva o mesmo a parte em uma molheira. Um arroz branco soltinho, uma taça de Riesling, alguém para acompanhar e nada mais. Bon appétit!

Como resultado final, se vocês considerarem a receita original, vai ficar um prato totalmente sem tempero e, consequentemente, sem sabor. Observem que o tempero vai apenas nos tomates.
Particularmente, adicionei muito mais sal e pimenta, porque gosto e porque a receita em si, não tem nada.
Considerando que esta receita foi veiculada em uma revista de distribuição praticamente livre, acredito que poderia ter sido melhor detalhada e poderia ter sido dado pelo menos um nome.
Ponto positivo da receita: não é comum, pelo menos pra mim, usar manjericão em peixes. Aprovei esta combinação e tentarei explorar mais.
Reforço a idéia de que esta foi a MINHA percepção. Para outros, a receita pode estar detalhada o suficiente.


Receita retirada, originalmente, da revista Revide, por João Roberto.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como tirar chopp Heineken - direto da Fabrica da Heineken - Jacareí


Depois de ensinar vocês a tirar um chopp Guinness em 2008 direto de Dublin, na Fábrica da Guinness e depois de ensinar a tirar um chopp Heineken direto de Amsterdam em 2009, 2010 chega com mais um ensinamento: como tirar um chopp Heineken, porém diretamente da fábrica da Femsa no Brasil, localizada em Jacareí-SP.



Sem muita frescuras, vamos às regras básicas, mesmo porque tu não vai sair daqui direto para a competição mundial de tiradores de chopp do universo, só quer impressionar a gatinha no churrasco e dar uma zuada no cabloco com o violão tocando Cazuza.

- Limpe o copo com água limpa;
- Posicione o copo em um ângulo de 45° com a base da chopeira, com a estrela vermelha da Heineken virada para você;
- Acione o 'manche' da chopeira para que o chopp saia, porém, não diretamente no copo;
- Depois de alguns segundos, comece a encher o copo (óbvio que esta regra depende do copo. O objetivo é que o chopp fique na altura das 2 pontas laterais da estrela vermelha do copo e o restante, com o creme);
- Volte o 'manche' da chopeira para a posição inicial (neste momento o copo deve conter chopp até a altura da estrela);
- Acione o 'manche' da chopeira para que o creme possa 'selar' o copo;
- Retire o excesso de creme com uma espátula (este passo é visível no vídeo gravado em Amsterdam).

Além de você conhecer todo o processo produtivo da fábrica e ter uma palestra super divertida, você ainda pode degustar, ao final, várias cervejas produzidas pela Femsa, bem como ganhar um keg de 5l!



Este é um dos benefícios de seguir o twitter da Heineken (@heinekenbr): ficar sabendo quais as datas em que você pode visitar a fábrica, gratuitamente. Você pode também ligar diretamente para o SAC da empresa, no telefone 0800 888 10 10 e verificar a disponibilidade.

Aproveito para colocar neste post também mais uma bela propaganda da Heineken:



E agora fica a pergunta: qual a próxima fábrica de cerveja que o MesaPra1 irá visitar?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Filet à JK

Esse prato sim, é um verdadeiro desafio aos solteiros, ou pessoas que não têm muita prática na cozinha, mas querem aprender e gostam, como eu!

Um verdadeiro clássico dos restaurantes mais tradicionais, o Filet à JK não é brincadeira! Fiquei muito emocionado ao final, vide o tempo que coloquei na montagem... sem brincadeira, foi um dos pratos que mais me emocionou fazer. Primeiro porque eu realmente gosto e segundo porque fazer um Filet à JK é como vencer o monstro da fase final do jogo, é como lutar contra um Godzilla... o prato tem proporções continentais... é lindo demais!

Como diz o blog Casa Consul: "O Filé à JK se tornou parte da história de Franca, segundo a lenda, este prato foi criado pelo próprio presidente da República, Juscelino Kubitschek na década de 60, quando se hospedou na região para a inauguração da usina hidrelétrica. Ele mesmo foi à cozinha do famoso Grande Hotel de Araxá, onde estava hospedado, e pediu para preparar, sozinho, um prato diferente e saboroso".

Este vídeo é a prova de que eu preciso de uns 30 minutos para os meus vídeos... foi muito engraçado o 'fazimento'



As quantidades abaixo são suficientes para 4 pessoas comerem bem pra caramba:

"Ingredientes:
1kg g de filé
250 g de mussarela
250 g de presunto
Farinha de rosca
Farinha de trigo
2 ovos
1,5 xícaras de arroz
1 colher (chá) manteiga
2 gemas de ovos
400 g de batata
100 g de palmito
2 tomates
1 alface
sal, alho e cheiro verde a gosto

Modo de Preparo:
O Filé
Peça ao açougueiro cortar meio fino e grande e, na sua casa, bata, mas bata com vontade, use o filet e o martelo como seu psicólogo, tempere com alho e sal, depois coloque por cima 100 g de presunto e 100 g de mussarela, dobre de maneira que o recheio fique no meio todo coberto pelo filé, após empane o filé recheado: passe na farinha de trigo, nos 2 ovos batidos com uma pitada de sal, e por fim na farinha de rosca, frite em óleo quente e que cubra o filé.

O Arroz Amarelo
Cozinhe o arroz normalmente, após acrescente, a manteiga, as gemas de ovos, a ervilha (como eu não gosto de ervilha, eu não coloquei... ervilha é totalmente dispensável) misture bem e está pronto.
Montagem Final

No prato que você vai servir, coloque o alface, o filé, o arroz, a batata frita, o palmito e o tomate.
Dica:
Pode acompanhar bananas fritas a milanesa."

Fazer emulsão de limão, petit gateau, é sussa... quero ver fazer um FILET À JK!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

2° prêmio Blogbooks - Estamos classificados!

Sim, sim, sim! Estamos na lista final de 1o blogs que serão avaliados por um júri técnico!


Mais de 80 blogs participaram da votação e os 10 mais votados, entre hoje e o dia 24 de Setembro, têm a possibilidade de 'virar' um livro!

Estamos todos muito felizes com a notícia e queremos agradecer a todos que nos ajudaram com 1, com 2, ou com 500 votos! Saibam que cada retweet foi muito importante! Todos vocês participaram desta vitória!



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O underground gastronômico de Buenos Aires pt. 7 - Tomo 1

Tudo começou com uma tentativa frustrada de ir ao La Vineria de Igualterio Bolivar. Porém, o mesmo não abre às segundas-feiras (esteja este plural certo ou não). Desta forma, meu colega Alexandre, pesquisou sobre os melhores restaurantes de Buenos Aires. Em duas listas dos 10 melhores, o número 1 era o mesmo: TOMO 1. Nestas resenhas limos que havia um menu degustação de 6 passos por uns 200 pesos mais ou menos. Resolvemos conferir, passada a hesitação inicial.

O restaurante fica no 'sobre-piso' (se é que posso chamar dessa forma) do Hotel Panamericano, apesar de ter uma entrada, e elevador, próprios. O que dá um ar mais personalizado.

Apesar das recomendações, não fizemos reserva e tinha lugar sobrando. Não estava vazio, mas tinha lugares sobrando. O bar possui um balcão totalmente disforme para os clientes e uma bancada para que sejam preparados eventuais drinques do cardápio. O ambiente com pouca luz, e não escuro, o que me agrada muito, é, relativamente antigo (entenda apenas que não seja moderno, não que seja velho!).





Ao pedirmos o cardápio, fomos surpreendidos novamente pela ausência do menu degustação. O mais próximo que encontramos foi um menu de 3 passos por 180 pesos. Sem vinho, sem água, sem porra nenhuma. Questionamos o garçon que imediatamente chamou o educadíssimo Lucas Frattini para esclarecer nossas dúvidas. Perguntamos pelo menu degustação. Ai, ele foi surpreendido pela nossa pergunta. Percebi uma certa hesitação da parte dele, mas admiro sua astúcia pois rapidamente ele deu uma leve desconversada até informar que o menu degustação não estava escrito, apesar de existir, dependendo da disponibilidade das chefs. E, de antemão, ele já nos sinalizou que o valor do menu degustação seria de 450 pesos com direito a 8 passos. Pedimos que fosse averiguar com as chefs Ada e Ebe Concaro esta possibilidade. A resposta, para nossa sorte foi afirmativa.

Meu colega, um raro conhecedor de vinhos no meu círculo social, ao abrir a carta, não hesitou um instante sequer para escolher o Angelica Zapata, Chardonnay, 2005. Aprovado em 100% pela minha ignorância.

O que segue a partir de agora é uma avalanche de qualidade, criatividade, sabores intensos e variedade.

O cuidado foi tamanho que, quando pedi, no início da degustação, que fosse escrito o nome dos pratos em um papel para que pudesse guardá-los, não imaginava que seria entregue uma 'carta', com o adesivo do restaurante, e um papel timbrado, impresso, todos os 10, sim... foram 10 passos, do menu. Além, obviamente dos pães, torradas e manteigas de entrada.





Canapé de berenjenas, tostón con aceitunas negras e pimientos ou Canapé de beringelas, uma espécie de creminho de azeitona e pimentas. Eu, que não gosto de beringela, gostei!



Tapeo de chipirones rebosados con sus dips ou a nossa lulinha à doré. Destaque também para os 3 potinhos nas cores laranja, rosa pink e rosa claro, com molhos deliciosos E a crocância E o não excesso de fritura. Hávia (reparem na base do receptáculo das lulas) algumas coisinhas verdes fininhas e molinhas... saborosíssimas.



Vieiras gratinadas en sus jugos com juliana de apio. Aqui, é uma colherada em cada, com tudo que tem direito e com uma colher, que por falha minha não foi fotografada, mas com um formato peculiar, que deve ser o correto)



Crema de hinojos y su bizcocho crocante. Vejam e eu pude comprovar: é um creme e não uma sopa de erva-doce. Não é tão denso quanto um creme, nem tão líquido quanto uma sopa. É, apenas, muito bom!



Dumpling de camarones a la manera de Tomo I. O que curti aqui, além do sabor, obviamente, é que esse dumpling de camarão, veio servido, praticamente, dentro de um copo. Reparem que em muitos pratos há muitos verdinhos.



Ravioli de pato com lamina de mango. Não tinha comido pato antes, quiçá com manga que também não está no hall da fama das minhas frutas preferidas. Mas a textura da massa, com a da carne... e a manga quase que defumada ou cozida, molinha... é de perguntar se vende de 100 unidades.



Codorniz sobre vegetales aromáticos y chutney de frutas. Codorna é codorna. Vegetal é vegetal. Fruta é fruta. O que me surpreendeu aqui, foi o chutney de frutas que são uvas passas e outras coisinhas com a codorna!



Bife de lomo com cebollas caramelizadas, flores de coliflor y su puré. Aqui eu parei tudo joguei a mão pro céu e gritei: MEU DEUS! O filet-mignon (acho que era isso) ALTO, dava para, quase ser cortado com o garfo de tão macio. Quem me conhece, sabe que eu adoro cebola caramelizada. Junto com o dumpling de camarão, ponto alto da noite. Os demais ficaram coisa de décimos abaixo apenas.



Bouquet de hojas verdes con frutos secos, queso brie y nuestro paté. Não é salada! É um bouquet de folhas verdes com muito queijo brie e o patê da casa! Isso porque eu não falei dos grãos de bico! Duros, mas comestíveis, ainda... coisa que eu nunca tinha comido, provavelmente devido à minha ignorância gastronômica.



Parfait de chocolate al Cointreau. 'Parfait' que no latim é 'estrategía', em inglês é 'strategy', em francês é 'perfeito'. Na minha concepção, não tenho capacidade literária suficiente para falar algo sobre o 'perfeito' além da prepotência e de que estava realmente bom... Cointreau com chocolate é foda... ouvi dizer que até com café fica bom também. Experimentarei com água!



Mousse de maracuyá con frutas frescas. SIM! Vieram duas sobremesas, uma para cada pessoa. Experimentamos a de ambos. Aqui, a consistência do mousse é algo de impronunciável de bom!



Vale ressaltar que, quando chegou a carne vermelha, que orna melhor com vinho tinto, todos sabem, coincidentemente, nosso vinho branco estava no final. A partir de então, as taças de vinho vermelho não pararam de vir em nossa mesa... por conta da casa! Muito delicado, não?

Enfim... praticamente o D.O.M. de Buenos Aires.

Tomo 1
http://www.tomo1.com.ar
Carlos Pellegrini 521
1009 Buenos Aires, Argentina
(0)11 4326 6698

domingo, 5 de setembro de 2010

O underground gastronômico de Buenos Aires pt. 6 - Las Cabras

Minutos depois de ser aconselhado pelo taxista a 'escolher lugares mais seguros para ir', sai, praticamente desnorteado em busca de um lugar pra comer.

Aqui em Buenos Aires, pelo menos em Palermo, é muito comum que o restaurantes coloquem mesas e cadeiras, obviamente, nas calçadas e muitas vezes estes lugares são mais disputados que a parte interna dos estabelecimentos. No caminho, me lembrei de ter passado em vários restaurantes assim e resolvi ir no que tinha mais gente, supondo que fosse o melhor.



Parei no restaurante Las Cabras, um lugar em que a hostess não tinha tempo sequer de tirar dúvida de clientes: ou anotava no papel seu nome e quantidade de pessoas ou estava levando pessoas às mesas. Vários argentinos se aglomeravam no pouco que sobrava da calçada, cheia de mesas e cadeiras.

Ela me avusou que demoraria de 20 a 30 minutos, porém não esperei mais do que 15 e neste tempo observei que o prato que mais era servido era a temível parrillada. Caso vocês tenham curiosidade de saber o porque do 'temível', peço a gentileza de lerem minha experiência prévia sobre parrillas argentinas: http://mesapra1.blogspot.com/2009/04/chinchulin-coprofagia-argentina.html. Como dito anteriormente, não tenho culhões suficientes para uma nova parrillada, portanto não a pediria. Resolvi pedir uma das carnes que faz parte da parrillada, o 'asado de tira', que, naquele estabelecimento é feito em forno à lenha.



Particularmente, gosto de restaurantes em que há giz de cera para desenhar no papel. Este, é um deles.

Muito engraçado a atitude das garçonetes: se elas precisarem de algo que está na sua mesa, elas pegam deliberadamente. Logo que sentei, a mesa do lado pediu sal. Sem pensar duas vezes, a garçonete pegou o que estava na minha mesa. Durante nossa refeição (a minha e a da mesa do lado) compartilhávamos educadamente o sal. Algumas vezes até já prevíamos a necessidade do sal e oferecíamos sem que fosse preciso pedir. Outro momento, a garçonete precisava de um copo. BINGO! O da minha mesa foi escolhido!

Como de costume, pão e manteiga. Nada a declarar... na média, normalzão. Porém, a garçonete, podia ter colocado perto de mim, né? Observem:



O prato, ou melhor, a tigela de barro em si, veio como estava no cardápio, com salada. Dependendo do prato que você pede, ele pode ser servido também em um prato de madeira, como pude observar em outras mesas.



Curiosamente, digo curiosamente porque duvido que os argentinos pensaram nisso, vieram 3 pedaços de 'asado de tira' e um deles em um ponto distinto, que os classifico como: pouco mal passado, relativamente no ponto e passado quase que pra cacete. Carne suculenta. Gostosa. Satisfez bem!



A salada, sem tempero algum. Mesmo depois do sal, não consegui aproveitar muito do sabor de um suposto molho que tinha ali.

Preço justo (uns 60 pesos com as bebidas). Ambiente arborizado. Comida boa. Quero voltar pra comer outro prato que me chamou a atenção, mas pelas imagens que vi, seria muuuuuuuuuuuuuuuuuuita comida pra mim e pelo que eu lembro, seria um frango com purê misto de batata e abóbora, com batata e/ou salada e/ou outras coisas que eu não lembro bem.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O underground gastronômico de Buenos Aires pt. 5 - Olsen


Achei este restaurante enquanto procurava o endereço do Tegui no Google Maps. Depois, falei com um, falei com outro, li algumas resenhas... mas nada estava sendo suficiente para me convencer a ir, até que li que o restaurante tem 60 TIPOS DIFERENTES DE VODKA! Qdo li isso, pensei: mesmo q seja em Buenos Aires, vou! Foi quando me dei conta que estava em Buenos Aires, mais precisamente a cerca de 900 metros do lugar!!! Impossível não conferir!

Fui jantar, e por isso não pude observar a beleza do jardim do restaurante, porém, como estava frio, jantei com a lareira cheia de fogo... bem no centro do ambiente!



Obviamente que vieram os pães, uma espécie de donuts/bagel em uma forma bem interessante, com 2 patês. Belisquei todos e matei os patês. Por pouco não fiquei brincando de 'jogar argola' na mesa.



Observando o cardápio fiquei ultré-feliz, pois não eram preços abusivos, exceto por algumas vodkas, que chegavam a custar 60 pesos, 1 dose. Fui direto no 3 x 3 Smorrebrod. Esse Smorrebrod são umas entradinhas escandinávias, ou da Dinamarca, com 3 doses de vodka: Absolut, Absolut com suco X, Absolut Y com suco Z. Por cerca de 35 pesos.



Antes de pedir o prato principal, fui obviamente nas vodkas. Resumindo a história, pedi para eles me falarem as vodkas disponíveis porque fui sorteado a pedir 5 vodkas que não tinham. Provavelmente das 60, 55 eles tinham, porém é muito chato pedir 5 diferentes e não ter nenhuma. Mas, sendo bem sincero, já tinha bebido no hotel, já tinha bebido as 3 doses de vodka absolut... eu estava mais dando risada com a mina que me atendeu do que puto. Isso me lembra outro ponto: eu pegaria todas as garçonetes. Pegaria de um modo escandiávio... fortemente escandinávio. Aliás, todos, homens e mulheres que trabahavam no Olsen, vestiam o mesmo modelo, exceto a caixa, que usava o mesmo modelo porém de outra cor.

Pedi uma vodka Svaritch!



Enfim, o prato: bondiola ahumada Olsen, salsa de frutas rojas, puré de papas y dill. Por meros 52 pesitos. Perguntei á garçonete que me confirmou ser a especialidade da casa. Sério... uma carne extremamente gostosa (é de porco, não?), que desfiava um pouco, mas não mais do que o suficiente e o molho de frutas vermelhas, doce no ponto certo. E dill com batata é igual dill com peixe, orna que é uma beleza!



Depois do prato pedi uma vodka para fechar a conta: Luksusowa.



Sai de lá, dando risada, mas de felicidade, desta vez... tranquilo... caminhando sob uma chuva bem fina os 920m que me separavam da cama, sabendo que o preço foi muito justo (156 pesos), comida muito boa e atendimento, na medida do possível, bom.

Se alguém me perguntar se não teve nenhum ponto negativo, eu diria que pelo bar ser bem perto das mesas, o liquidificador usado para fazer alguns drinks chega a incomodar um pouco, mas talvez só me reparei por estar sozinho, me atentando a tudo que ocorria no restaurante!