sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Restaurant Week - Shintori


Depois do castelo de Versailles, este é o segundo lugar no mundo em que o jardim é maior do que a casa em si.
Estacionamento, pá... recepção, pá... fila de espera, pá... Fomos para o bar. Cerveja justa (uns R$ 5,50 a long neck) Cadeiras e mesas confortáveis e bonitas respectivamente.
Cardápio, pá... entradas, pá... pá pra lá e pá pra cá... e o garçon volta e retira as entradas que ele havia colocado. Sem pum nem pá. Sem pá nem pum. Não entendi. Chamei o meliante de volta e questionei sobre a sorrateira e repentina retirada dos petiscos de entrada. Ele respondeu perguntando se havíamos vindo para o Restaurant Week. Afirmamos e ele afirmou que as entradas são pagas à parte.

PERA AI, MEU NOBRE... SE O ESQUEMA É PAGO, NÃO CUSTA, PRIMEIRO, QUESTIONAR SE A MESA QUER E PARA QUANTOS, E INFORMAR O PREÇO.
AGORA, O CARA VEM, COLOCA SEM FALAR NADA E TIRA SEM FALAR NADA???? NA PIOR DAS HIPÓTESES ANTES DE RETIRAR, INFORMA QUE É PAGO E PERGUNTA.


Ha, mas não deu outra... "Não me importa que é pago à parte, Pode trazer pra mim". Obviamente que fui mais grosso do que eu escrevi aqui, mas... totally deserved.

Enfim, estress inicial passado, subimos para o second floor e nos deparamos com umas cadeiras tais como as de restaurantes de beira de estrada. Mas aqueles 'rodizião' mesmo, sabe? Enfim... stress cadeirístico passado fomos para o que interessa, porque o resto não tem pressa.

De entrada, mandei um WASABI STEAK (rolinhos de carne bovina, temperados com wasabi e cebolinha). Mandei muito bem na verdade. Muito saboroso tasteful pra cacete. Não lembro muito o que os demais da mesa pediram, mas nenhum foi tão bom quanto o meu.

No caso do prato principal, cabe mais um 'enfim'... quem imaginaria que um "Yaki udon" se limitasse a um yakissoba? Concordo que, no site o Restaurant Week descreve o prato como "macarrão oriental com carne e legumes", mas no cardápio oferecido no Shintori, além de oferecer mais opções do que as citadas no site, descrevia o Yaki udon como uma espécie de macarrão branco, com camarões e blah blah blah... enfim... parecia totally diferente de um yakissobão dos 'china' da av. paulista.

Quem pediu o menu degustação se deu relativamente normal... pelo menos não me lembro de nenhuma reação surpreendente. MAs estava bom... medíocre... nota '5 bola'...


Sobremesa. Ha a sobremesa... definitivamente não era a minha noite. Eu, no meu anseio de desbravar novos sabores e novas experiências gastronômicas fui no certeiro no ANIM DOFU (gelatina de leite e amêndoa com calda de kinkan). Meu... puta negócio ruim. Me vi obrigado a roubar dos BONSAI (sorvete com biscoito de chocolate e calda especial) dos demais participantes da mesa... Ressalto também que essa 'calda especial' é igual aquela roupa que o alfaiate do Chapolin fez pro rei e que só os inteligentes conseguem ver... com a diferença que no caso da calda, você precisa ser inteligente pra ver e sentir o sabor.

Depois de muitos enfins, fiquei uns 70 mangos mais pobre nesse dia (R$ 10,5 só de entrada por pessoa).


Shintori
Endereço: Al. Campinas, 600 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3283-2455
Site oficial: www.shintori.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Restaurant Week - La Brasserie Erick Jacquin


O almoção de domingo tinha que ser em alto estilo. Pra garantir que teria o estilo que eu mereço, fui logo cedo no La Brasserie: 11:30h já estava lá. Eu e os manobristas. Me assustei pq imaginei que teria milhares, e porque não milhões, de pessoas na fila. Mas eu acho que o estilo é tão grande que o povão nem se dá o trabalho de ir.

Tirando um otário que me disse que estava tudo lotado e que era pra voltar por volta das 13h (achando que eu realmente iria embora), falei com a hostess, que parecia e muito com a Kirsten Dunst, e obviamente fui o primeiro da fila, pois nem todas as mesas estavam reservadas, como o otário havia me dito anteriormente.

Lá pelo meio-dia, o pessoal começou a chegar, mas mesmo assim não foi necessário organizar uma fila.

Internamente o lugar é muito bonito: diferente de uma tintona verde na parede, como é o Antiquárius, tinha uns papéis de parede e a cozinha era visível, por intermédio de um vidro com umas persianas de madeira.

Sem dúvida este lugar foi o que se mostrou mais preocupado com a apresentação dos pratos.


Diferente do Antiquárius, a entrada era open bar (logo que alguma coisa acabava, o garçon trazia mais) e tinha um pão bem gostoso, juntamente com um lance de berinjela, cebola, pimentões e alcaparras. Mais uma vez, abri mão apenas da berinjela e mandei ver nos demais ingredientes. A manteiga e um outro patê acompanhavam. Apenas depois, mais precisamente quando veio a conta, fiquei sabendo que foi cobrado R$ 10,00 por pessoa pela entrada open bar. Enfim...

Aqui, a taça de vinho eram R$ 14,00 e muito me surpreendeu quando, ao pedir o vinho branco, o tiozão me trouxe uma garrafa na temperatura ambiente. Imediatamente questionei sobre a temperatura e o bonitão se entregou, dizendo que o vinho havia sido colocado pouco tempo antes para refrigerar. Mas rapidamente se prontificou a manter a garrafa gelada e trazê-la novamente, refrigerada, junto com os pratos.

Pedi, de entrada, o bisque de crustáceos, uma espécie de sopa. Veio servido em uma cumbuca de barro feito demi-artisticamente. Estava bem saborosa. O problema aqui foi comer/beber/chupar a sopa: a colher era relativamente funda e eu não sabia se a colocava de frente ou de lado na boca... Olhei para os lados... e tinha gente fazendo dos 2 jeitos... é isso que dá quando os restaurantes finos abrem as portas pra ignorantada toda. Enfim... pulemos esta parte.

Degustei os 2 pratos principais: PANACHE DE PEIXE COM ESPUMA DE LIMÃO e BOEUF BOURGUIGNON. Pessoal... o que é especificamente um panache eu não sei, mas que o negócio é bom, ah isso é. Muito saboroso... um tempero incrivelmente bom. Acho que tinha até as folhas do dill... fresh mesmo no prato. Se não me engano 3 tipos diferentes de peixe estavam no prato. Achei a espuma de limão meio enjoativa... o sabor da manteiga saltava muito.

O 'bife' nada mais era que uns blocos de carne seca com uns pedacinhos de bacon, batata, cenoura e cogumelos no molho de vinho tinto. Bom? Sim. Saboroso? Sim... mas... tirando os cogumelos *que para todos era o melhor do prato e eu como sou chato não pude provar*, o resto você encontrava naquele buteco lá... sim... aquele que a Itaipava custa R$ 2,50. Brincadeira... o molho era muito bom.

De sobremesa, mandamos um CRÈME BRÛLÉE, a sobremesa com maior quantidade de acentos desnecessários do mundo e que, na opinião de uma pessoa que já comeu isso umas 3 vezes na vida, esse do La Brasseria foi o melhor; e pedimos uma sobremesa de chocolate também... que... era um pedaço de bolo com uma espécie de mousse em cima. Satisfatório, assim como as praias do Guarujá.

Após pagar R$ 58,00, não tinha ninguém na espera do lado de fora do restaurant.

La Brasserie Erick Jacquin
Endereço: R. Bahia, 683 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3826-5409
Site oficial: www.brasserie.com.br

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Restaurant Week - Porto Rubayat

Não imaginava que exitisse buffet 'open bar' no Restaurant Week, mas existiu.

Bom, era sábado e cheguei no imponente estabelecimento por volta das 20:00h. Havia fila de espera, mas pequena, a priori. Dei meu nome, peguei o 'bip' e fui pro bar. Lá, fiquei bebendo chopp Eisenbah por $ 8,50 (detalhe positivo do estabelecimento: alguns chopps que bebi no bar não foram cobrados na conta final. Solicito a gentileza de continuarem assim.).

O tempo passava, o bar enchia, minha mesa não chegava. A porta climatizada da adega estava demi-aberta e resolvi entrar pra conferir. Fiquei uns 8 minutos lá dentro observando as bebidas e tal. Me senti dentro da escotilha de Lost. De vez em nunca passava um tiozinho servindo pães de queijo. Obviamente que eu não caio nessa de servir porcarias como entrada de um buffet open bar, só pra te fazer comer menos no buffet. No balcão do bar era servido amendoim (?!?!). O aquário com os peixes e lagostas impressionavam.

Após cerca de 80 minutos aguardando, fui conferir a lista e percebi que várias pessoas haviam passado na minha frente. Ao questionar a tiazinha, ela gaguejou e não soube me explicar o que houve... disse que alguns eram idosos, outros tinham crianças e tal... e 'misteriosamente', em 3 minutos, minha mesa apareceu.

Ah meu nobre... já passei e dei uma geral nas comidas disponíveis. De cara achei meio estranho tanta variedade de massa em um restaurante cuja especialidade é a comida oceânica ou fluvial. Mas enfim... se a boca é livre, vamos comer. Obviamente que dei preferência aos peixes e tentava identificar um tempero diferente ou coisa do tipo. As lulas no molho preto e um peixe com uns legumes foi o que tornou o jantar não 100% perdido. Ah, a paella estava muito boa também... mas muito boa mesmo. Tradicional ou não, rolava um tio que fatiava o salmão defumado na hora pa nói. Será que ele defumava o salmão vivo?

Sim, tinha massa saborosa, mas... eu fui lá pra comer peixe e não pra engordar mais.

De sobremesa, tinha quindim, um esquema de chocolate, pudim de leite e tal... pelo que eu lembre, no buteco que servia a Itaipava a R$ 2,50 tinha a mesma coisa no PFão.


Internamente o ambiente é grande e decorado... há luzes em demasia talvez.

O jantar saiu pela bagatela de 62 realengos.

Porto Rubaiyat
Endereço: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr., 1142 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3077-1111
Site oficial: www.restauranteportorubaiyat.com.br

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Restaurant Week - Antiquarius

Como todo bom brasileiro, deixei para conferir os restaurantes do RWSP simplesmente no último final de semana. Me comprometi a ir em 4 restaurantes participantes (2 no almoço e 2 no jantar, lógica e obviamente) dos 202 restaurantes, mesmo porque alguns eu já tinha conferido.

Os escolhidos foram:
Almoço: Antiquarius e La Brasserie
Jantar: Porto Rubayat e Shintori

Destes, não fui apenas no Shintori mas, ao ligar no restaurante, fui informado que eles manterão o cardápio, e principalmente os preços, por mais uma semana. Aproveitei e fiz uma reserva para conferir e cumprir minha missão.

O primeiro da maratona foi o Antiquarius. Ao chegar, um susto: uma fila demi-enorme. Adianto que esta fila durou cerca de 100 minutos até minha entrada e, mesmo após as 2 horas que permaneci no restaurante, quando sai, por volta das 16h, ainda existia uma pequena fila. O bom é que tinha um buteco na esquina e a lata de Itaipava saia por R$ 2,50.

Para entreter os participantes da fila, uma mulher, que eu descrevo como um mix da Xuxa, Ana Maria Braga e Cameron Diaz, aparecia, de tempos em tempos, polida e alegremente, para informar os procedimentos e que não havia tempo para previsão de entrada.

Uma vez dentro do estabelecimento, fomos diretamente para o bar, onde pudemos nos assustar com os preços das bebidas (R$ 9,00 uma cerveja) e pedir uma porção com 8 mini bolinhos (do tamanho de uma bolinha de gude, SÉRIO!!!) de bacalhau por R$ 13,00. Pra nossa sorte, nossa mesa vagou antes que a porção pudesse ter chegado e não tivemos que pagar também.

Na mesa, fomos agraciados com torradas e patês que não acrescentaram em nada minha não muito vasta cultura gastronômica: manteiga, patê de fígado e um esquema português que vai berinjela e molho de tomate *que parecia um mini flã de tomate, recheado com beringela - bem gostoso por sinal* de boas-vindas. Como não como berinjela, não comi o que poderia ser o melhor da couvert.

De entrada: Tijelinha de Bacalhau a moda do Convento. Não sei qual convento a que eles se referem, mas a entrada estava boa e parecia muito com um fricassé de bacalhau.

No prato principal, abdicamos do arroz de cordeiro, pelo animal se encontrar em extinção, e fomos para o Bacalhau a Antiquarius e Filet Antiquarius.

O Bacalhau estava muito bom: era o peixe bem desfiado, com algumas batatas palhas e ovo pra dar uma liga... o prato em si parecia 'uma coisa só'... não se via batatas soltas e tal. Mas o sabor era muito bom mesmo.

Já o filet... sinceramente: nada demais. Eram 4 fatias de um filet meio que ao molho (adivinhem) madeira com umas batatas meio que assadas. Vejam... não que não estava bom, estava, mas... estava medíocremente bom. Pra comer isso vou ali no mesmo buteco em que a Itaipava era R$ 2,50 e mandava ver no PFão (Lê-se: peéfão) de pedreiro.

A sobremesa surpreendeu com a Siricaia. Puta doce bom da porra!

As taças de vinho custavam R$ 10,00 e achamos conveniente pedir. Além das águas (R$ 6,00).

Os talheres, de prata, eram pesados e trocados sempre que preciso. Admito que não sabia como usar uma faca de peixe... bom mesmo é a de carne que você pode usar com qualquer uma das mãos. A de peixe, aparentemente, só 'funciona' com a mão direita.

Internamente o restaurante deixa, parcialmente, um pouco à desejar, com umas paredinhas pintadas com uns quadrinhos vagabonds, janelas e uma cortininha branca. Para apreciar a real beleza, você tem que passear pelo restaurante.... subir no mezzanino, ver as obras e tal. Ou seja, dependendo de onde fica, a mesa que você está sentado, você está no castelo de versalles. Dependendo você tá ali mesmo... no já tradicional buteco de esquina em que a Itaipava custa R$ 2,50, com o adicional dos quadrinhos vagabonds.

Total da brincadeira: R$ 49,50.

Antiquarius
Endereço: Al. Lorena, 1884 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3082-3015
Site oficial: www.antiquarius.com.br

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Trouxinha de sexta-feira

Estou cansado e sem tempo para escrever a receita em si... vejam este prato rápido e relativamente simples pra você comer em casa... muito boa essa descoberta de receitas de pizzinhas/lanchinhos pão folha... você pode, praticamente, comê-los com... qualquer coisa... reparem que o vídeo não foi editado... ficou pronto em 5 minutos.

Não reparem nas besteiras que os protagonistas falam... eles não passam de protagonistas... após algumas cervejas.



Este é um post de transição.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Folhado de Salmão

Estamos voltando com os tempos áureos do blog. Eu acho. Depois do trabalho consumir todas as minhas energias, estou tentando voltar... aos poucos.

Aqui, uma receita com salmão... que é sempre bão. Simples e rápida: a receita de folhado de salmão vale a pena.



Ingredientes
1 pacote de massa folhada
300 g de salmão defumado
150 g de geléia de damasco
1 queijo brie
1 gema
2 colheres (sopa) de óleo
Erva doce para decorar

Modo de Preparo
1.Abra a massa, faça uma camada com geléia de salmão defumado e coloque o queijo no centro
2.Feche bem a massa, para que o queijo não extravase
3.Pincele com a gema e o óleo
4.Leve a fogo médio (180º) por cerca de 20 minutos
Informações Adicionais
◦Sugestão: podem ser feitas trouxinhas individuas para servir de entrada.

Fonte: Tudo Gostoso