quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Alteração de domínio - Servidor indisponível

Queridos, entre agora e qquer momento no futuro até 24 horas, o até que o DNS se propague, o endereço www.mesapra1.com.br estará indisponível!

A partir de então, utilizaremos apenas o http://www.mesapra1.com.br.

Desculpem pelo transtorno!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cortes suínos temperados para 1 pessoa

Vocês sabem como é árdua a busca por produtos voltados para os solteiros ou pessoas que moram sozinhas, porém a felicidade quando achamos um produto que se enquadra nesta categoria a felicidade é proporcional!

Vagabundeando pelo supermercado em busca de inspiração para cozinhar, descobri esta linha de produtos temperados e prontos para cozinhar no forno! Além disso, o modo de fazer o lombo suíno está na própria embalagem do produto!

O vídeo demonstra claramente a facilidade de cozinhar este corte, não me pergunte qual, talvez um lombo suíno temperado. Consideraremos como um lombo e pronto.



Ingredientes:
- 1 pacote de lombo suíno temperado

Modo de fazer:
Embrulhe o porquinho em um papel alumínio e coloque no forno por 30 minutos.
Passados os 30 minutos, retire do forno, desembrulhe do papel alumínio e volte ao forno por mais cerca de 20 minutos, apenas para terminar o cozimento e pegar uma cor, dar uma bronzeada!

E a versatilidade não para: você pode cortar em cubos e servir em palitos como petisco. Acompanha otimamente a cerveja! Você pode servir com arroz e salada... enfim... algo prático, rápido e versátil! O que mais eu preciso nesta vida?

domingo, 21 de novembro de 2010

Calabresa Acebolada

Sinceramente, não tenho idéia de como fiquei tanto tempo sem postar a receita de linguiça calabresa acebolada, um ícone da baixa gastronomia, da comida butequeira, da comida solteira, enfim... um ícone do seu desktop!

O engraçado desta receita é que apesar de ser fácil, de grande penetração no público e relativamente barata, presenciei muito poucas vezes ela sendo elaborada, talvez pelo fato de ela parecer calórica. De qualquer forma, é o que costumo dizer: poder reproduzir na sua própria casa um prato que costumeiramente você solicita aos garçons da vida é sempre uma tarefa recompensadora.

A receita de calabresa acebolada pode ser servida nas situações mais diversas possíveis: ela substitui a pipoca durante o filme, substitui - com maestria, diga-se de passagem - o amendoim durante os jogos de futebol, substitui... é... então... substitui muitas outras coisas em muitas outras situações, porém meu curto tempo me impede de descrevê-las. :)



Ingredientes:
- 350g de linguiça calabresa
- 1 cebola
- azeita

Modo de fazer
Corte a linguiça calabresa em rodelas da espessura de um pouco menos de 1cm. Caso você faça parte do seleto grupo de pessoas que compram linguiças em gomos (SIM, HÁ ESSE TIPO DE GENTE) peça 4 gomos.
A cebola deve ser cortada em rodelas, não picadas, ok?
Quando colocar o que, fica a seu critério: se você gosta da cebola mais durinha, coloque ela no final da 'fritura' da linguiça; em contrapartida, se gosta da cebola mais molinha, refoge ela desde o começo com a linguiça.
O ideal é que você flambe as linguiças em uma frigideira e depois adicione a cebola, mas faça isso apenas se você estiver no nível 'hard' de culinária, nível este que nunca alcançarei!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Suflê, sem farinha, de alho poró e queijo gruyere

A idéia de fazer um suflê surgiu quando pesquisava receitas que, sempre que lia um cardápio, achava que eram difíceis de serem realizadas. Antes de ir para casa, procurei algumas receitas e percebi que fazer um suflê é muito mais fácil do que imaginava!

O segundo mito que caiu nesta receita é que suflê precisa, necessariamente, de farinha, ou seja, esta é uma receita sem glúten. Pode ser até que precise, mas posso afirmar, e vocês verão, que eu fiz um suflê sem usar 1 grama de farinha (mesmo que todas as receitas na internet apresentem a farinha como um ingrediente).

Ainda, esta receita de suflê de alho poró e queijo gruyere é muito boa para as pessoas que estão fazendo a dieta das proteínas ou a dieta Atkins, pois, como não tem farinha, não agride, sua alimentação, sendo que você pode ainda, alterar o tipo do queijo, como por exemplo o parmesão.

Depois que vocês entenderem a base da receita do suflê, perceberão que os ingredientes podem ser, facilmente substituídos ou agregados: retire o alho poró e adicione palmitos picados (obviamente que vocês não deixarão o palmito reforgar tanto tempo), tomates picados, ricota, espinafre, etc...



Ingredientes (para 2 pessoas):
- 3 ovos (gema e clara separados)
- 2 talos de alho poró (lavados, sem terra)
- 150g de queijo ralado (em lascas grandes)
- 300ml de leite
- 1/2 cebola (picada)
- sal
- noz moscada
- azeite

Modo de fazer
Refogue, em uma frigideira com azeite, a cebola e o alho poró, devidamente picados. Uma vez refogados (quando tudo estiver bem molinho), aumente o fogo e adicione o leite quente (sim, aqueça o leite antes de colocar na frigideira). A cada vez que tu derramar um pouco de leite, mexa.

Deixe dar uma esquentada boa, fervida, reduzida... enfim, nem sei que verbo usar, use a sua intuição.

Após isso, adicione as gemas. de uma vez, mas devagar e não pare de mexer. Quando aquilo parecer um omeletão, desligue o fogo e coloque tudo em um recipiente com as claras em neve (sim, espero que você já tenha feito isso apesar de eu não ter falado). Se vocês perceberem que tem muita neve pra pouco 'omeletão', faça como eu: retire um pouco.

Em seguida, divida o suflê em pequenos potes que possam ir ao forno (obviamente que pré-aquecido). O tempo no forno varia de 25 a 35 minutos, dependendo do seu forno.

O suflê vai crescer e dourar. Recomendo colocar um pouco de queijo ralado em cima do suflê antes de colocar no forno.

Nesta receita eu fiz um medalhão de filê mignon, extremamente alto. Para o medalhão, deixei os clássicos 2 minutos de cada lado na frigideira ultré-quente e depois deixei também as laterais, visto que a altura do medalhão permitia isso.

Não temperei a carne antes de colocar na frigideira, temperei no próprio prato, com flor de sal. Não queria que o tempero interferisse em nenhuma variável no processo de 'frigideiração' do medalhão.

A combinação ficou muito boa e caiu como uma luva, novamente, para quem está seguindo a dieta das proteínas ou a dieta Atkins!

O menor (e melhor) conto de fadas para solteiros e solteiras

VISÃO MASCULINA

Pessoal, apesar de este ser um site voltado à gastronomia no geral, nunca podemos esquecer o cerne, a pedra motriz, a força maior que nos motiva a viver: a vida de um solteiro!

E é com esse pano de fundo que lhes apresento o menor (e melhor) conto de fadas do mundo:



VISÃO MASCULINA

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:

- Você quer casar comigo?

Ele respondeu:

- NÃO!!!!

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, vivia fazendo compras, conheceu
muuuuitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, trocou de carro,
gastava quanto queria em roupas e sapatos, redecorou sua casa, sempre estava sorrindo
e de bom humor, pois não tinha sogra, não tinha que lavar, passar, nunca lhe faltava
nada, bebia champanhe com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém
mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre,
pois nenhum homem constrói algo sem uma MULHER.

FIM

domingo, 7 de novembro de 2010

Mix de salsichas com queijo brie e repolho refogado com pimentão

Tudo começou com uma história, que não é a da Chapeuzinho Vermelho, em que eu tentaria fazer um chucrute em casa, em uma noite de sexta-feira cujo cansaço me dominava profundamente.

Já no supermercado, entrei na internet na busca incansável de uma receita de chucrute. Após me desanimar com as opções encontradas, resolvi comprar alguns ingredientes do chucrute, adicionar outros ingredientes que tinha em casa e fazer o que seria uma receita de falso-chucrute, ou uma falsa-receita de chucrute. Não sei informar ao certo o impacto da colocação do 'falso', se antes do 'chucrute' ou se antes do 'falso'.

Fato é que bastou fritar os cubículos de bacon e refogar o repolho com pimentão picado na mesma panela com sal para obter o que seria a base desse prato. Base esta que receberia salsichas levemente grelhei na frigideira com muito pouco azeite. O segredo da salsicha é não queimá-la na frigideira e nem cozê-la muito na água. Ela tem que ficar molinha, gostosinha...



Ingredientes
- Salsichas variadas (eu usei salsicha de vitela, frankfurt e alguma outra cujo nome não me vem à mente);
- 100g de repolho (roxo ou branco. talvez o branco torne o prato mais bonito);
- 1/2 pimentão vermelho
- bacon picado (75g)
- queijo brie
- mostardas variadas (usei a dijon e a amarela tradicional)
- sal

Modo de fazer
Na boa, eu já expliquei lá em cima... :)

Para você que mora sozinho, é uma receita relativamente barata e você poderá usar as salsichas remanescentes em outras ocasiões, ou comê-las com catchup, visto que as salsichas são 'geladeiras-friendly'.

O ruim é realmente pagar caro pelas salsichas que vêm em pacotes com 3 ou 4 unidades.

O prato harmonizou muito bem com uma cerveja de trigo Weihenstephaner.

Aproveitem que coloquei a receita para apenas uma pessoa!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pisco Sour by Fabio Barbosa do restaurante La Mar (evento Knorr)

Há algumas semanas a Knorr promoveu um encontro de blogueiros com o chef Fabio Barbosa (@barbosafabiop), do La Mar Cebicheria.

Foi um encontro ultré-divertido e enriquecedor, em que pudemos vivenciar a versatilidade daquele Potinho de Caldo Knorr, o mesmo que o Alex Atala apresenta a propaganda na televisão. No evento, o chef Fabio Barbosa utilizou o caldo na preparação de cebiches (ou ceviches) e risotos e mostrou que é possível ter uma qualidade elevada na comida do dia-a-dia sem pagar muito caro por isso.

Comidas à parte, me atentei muito na preparação do Pisco Sour e fiz questão de gravar a preparação! No vídeo o chef dá também algumas informações sobre o pisco, que é uma aguardente feita à base de uva, "tão importante para o Peru como a caipirinha para o Brasil". Ele encerra um mito existente há 2010 anos: pisco é uma bebida Peruana. Além de explicar que o Peru utiliza uma uva específica para produzir a bebida, a pisqueira, mais precisamente 7kg de uva para fazer 1 litro de pisco.



A receita do pisco você já viu em mais um vídeo no Mesa Pra 1, em Agosto de 2008. A minha receita e a receita do chef são muito parecidas:

Ingredientes
- 3 partes de pisco
- 1 parte de limão
- 1 parte de goma de açúcar (a goma é um açúcar diluido e em água e aromatizado com canela e casca de laranja)
- clara de, acho que, 1 ovo

Modo de fazer
Coloque tudo em uma coqueteleira, faça a mágica acontecer e beba. Eu gosto de colocar gelo, acho válido!

La Mar Cebicheria Peruana
R.: Tabapuã, 1410
http://www.lamarcebicheria.com

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Participe do livro do Mesa Pra 1!

Bem nobres colegas de bancada, como todos sabem em breve o blog Mesa Pra 1 será transformado em livro!

Infelizmente, não conseguirei colocar no livro, toda a, digamos, naturalidade dos vídeos, apesar de estar conseguindo manter o 'modo Mesa Pra 1 de cozinhar' vivo nos textos. Aproveito para adiantar que não será um livro de receita tradicionalzão... Acho que vocês serão surpreendidos novamente!

Enquanto refazia algumas receitas para capturar imagens e ilustrar um pouco mais o livro, tornando-o mais lúdico, tive uma idéia que espero que vocês gostem e participem!

Estou oferecendo a todos a chance de fazer parte do livro e ter seu nome lá dentro, além de ganhar um descontão na compra do livro!

Envie um e-mail (mesapra1@gmail.com) com o assunto "EU QUERO PARTICIPAR DO LIVRO DO MESA PRA 1". Em seguida eu lhes enviarei a lista de possíveis receitas do livro para que vocês escolham uma receita, reproduzam-na em casa e enviem fotos do resultado final.

As fotos devem ser enviadas até o dia 15 de Novembro e as melhores fotos farão parte do livro!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bolo de Limão da Mama



Há alguns meses, gravei esta receita de bolo de limão da minha mãe para a seção 'Dia de Rei' do site da querida Faby, Rainhas do Lar. Achei fantástico a quantidade de comentários que o post teve, sendo a maioria de apoio, apesar de tudo! kakakakaka

Abaixo o texto que enviei:

"Bom... como dizem que “Quem é rei, nunca perde a majestade”, achei esta oportunidade de me tornar logo um “Rei” e desfrutar de toda a majestade que o Rainhas do Lar vai me proporcionar!

Para completar o reinado, fiz questão de enviar a receita de uma Rainha, a minha querida mãe.

O engraçado foi que eu pedi pra minha mãe esta receita e ela me passou por telefone. Antes de sair para comprar os ingredientes, parei pra ler a receita e não tinha identificado absolutamente nada que ‘pintasse’ o bolo de verde... e eu lembrava que o bolo era verde!!!

Liguei de volta para a minha mãe e ela realmente tinha me enviado a receita errada! Agora, da onde ela tirou a primeira receita, não me perguntem!!!

Mas enfim, de posse da receita certa, mandei bala e admito que fiquei extremamente feliz por ter feito a receita, que é muito boa! Mais feliz ainda qdo vi a srta. Faby, praticamente, nadar no bolo... do tanto que ela comeu!!! E não só ela, todos que experimentaram adoraram!!!"

A receita se perdeu nos primórdios, mas prometo buscá-la exatamente... e com certeza estará no livro do blog Mesa Pra 1!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Como tirar um chopp Stella Artois - Aprenda com o vencedor do 14º World Drauhgt Master no Brasil

Apresentamos mais um vídeo da série "como tirar um chopp perfeito"! Desta vez trazemos para vocês como tirar um chopp Stella Artois e, diferentemente dos vídeos da Heineken e da Guinness, em que eu mesmo tiro o chopp seguindo as regras dos instrutores, este vídeo é protagonizado pelo Otagilson de Castro dos Santos, do bar Seo Rosa em Campinas, vencedor da etapa Brasil do 14º World Drauhgt Master e irá para Londres representar nosso país na grande final, concorrendo com profissionais do mundo inteiro.

A Stella Artois convidou o Mesa Pra 1 para o evento de entrega do prêmio, porém fomos até o bar Seo Rosa, conferir in loco o Otagílson em ação, tirando o melhor chopp Stella Artois do Brasil.



Alguns podem pensar que é simples tirar um chopp com perfeição. Porém, como já identificamos, cada cerveja possui um ritual específico, e a Stella Artois não poderia ser diferente: há 9 passos que devem ser seguidos para garantir que a qualidade do chopp será mantida e levada até o consumidor final.

1. O Cálice
Claramente podemos observar no vídeo os cálices específicos da Stella Artois

2. A Purificação
Percebam que o Otagilson garante a limpeza do copo antes de completa-lo com o chopp. O copo deve ser colocado em contato com água gelada para garantir a menor alteração possível na temperatura do chopp Stella Artois.

3. O Sacrifício
Reparem que o jato inicial de chopp que sai da chopeira não vai para o copo, sendo 'sacrificado', garantindo que o líquido que chega até o consumidor é o mais fresco possível.

4. A Alquimia
Existe um ângulo de 45° criado entre o jato do chopp e o copo, criando naturalmente a proporção ideal de espuma e líquido no copo

5. A Coroação
O famoso 'colarinho'. É imprescindível a existência do colarinho no cálice com chopp Stella Artois, formado no momento em que o copo retorna para a posição vertical, no momento em que metade do copo está cheio.
Há quem não goste, mas o colarinho preserva a sabor, aroma e temperatura do chopp.

6. A Reverência
Após ser fechada, não deve haver contato entre a chopeira e o cálice.

7. A Guilhotina
Garantindo que a espuma dure mais tempo, o excesso de espuma é retirado com o auxílio de uma espátula também em um ângulo de 45°. Após uso, a espátula deve ser colocada em um copo com água limpa.

8. A Regra Inviolável
Colarinho de 2 dedos ou 3cm. Claramente visível no vídeo!

9. A Premiação
Receber o cálice, completo de chopp Stella Artois, com o colarinho adequado, visualizando o logo é como receber um prêmio! É importante que o profissional que o esteja servindo deseje 'Saúde' para o consumidor final!

A classificação final, bem como os respectivos bares ficou da seguinte forma:
1º Otagilson de Castro dos Santos - SeoRosa Bar
2º Vivian Aline Salmoron Silva
3º Edson Oliveira - Catedral
4º Neto - Kaá
5º Márcio de Souza - Na Mata

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 5 - Cervejaria Antares

Com este post sobre a cervejaria Antares em Buenos Aires, posso assegurar que o Mesa Pra 1 fez a mais completa rota de cerveja artesanal existente em Buenos Aires, contendo 6 indicações interessantíssimas: Buller Pub & Brewery, Cervelar - La Tienda de Cervezas (infelizmente fechado, mas claramente indicado em nossa seleção), Cruzat Beer House, The Kilkenny Irish Pub, Bar El Federal e finalmente a Cervejaria Antares, provavelmente a maior e mais conhecida de todas.

A nossa visita nesta cervejaria ocorreu em 2009, quando, por acaso, meu amigo Cassiano e eu andávamos pelas redondezas do albergue que ficávamos em Palermo (na minha opinião, o melhor bairro para se hospedar em Buenos Aires). Descobrimos o lugar sem querer, mas posso afirmar que não faltaram motivos para permanecer no local.


Assim como o Buller Pub & Brewery, a Antares também possui sistema de degustação, porém com 8 tipos diferentes de cerveja: Kölsch, Scotch, Porter, Honey Beer, Cream Stout, Barley Wine, Imperial Stout, além de 1 especial, de trigo, que foi produzida especialmente naquela época. No site, podemos observar que existem 8 cervejas produzidas sazonalmente, como por exemplo: Pilsen, Tripel, Pale Ale, Witbier, etc...


O ambiente é muito bonito, moderno e a baixa luminosidade reina, o que me agrada muito e favorece o flerte. Pela foto que tirei do lugar, estava sendo projetado o desenho da pantera cor-de-rosa em uma das paredes. O que demonstra bom gosto por parte dos funcionários.


O preço do pint de cada uma das cervejas gira em torno de 17 pesos e o meio pint custa por volta de 10 pesos.


A cervejaria pode ser encontrada em 10 endereços diferentes, espalhados pela Argentina. Visite o site da cervejaria Antares para conferir o mais próximo de seu destino!

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 4 - Bar El Federal

Caso você procure por rota de cerveja artesanal ou turismo cervejeiro em Buenos Aires, dificilmente encontrará este comentários sobre este local, o Bar El Federal, um bar histórico (aberto em 1964) localizado no tradicional bairro de San Telmo, no cruzamento das ruas Peru e Carlos Calvo.


Provavelmente por ser o menos turístico de todos os que já falei até agora ou do que ainda falarei. O ambiente, você perceberá isso, é praticamente o mesmo desde a abertura. As mesas, de madeira, são constantemente utilizadas como lousa e percebe-se várias palavras escritas.


Outro ponto positivo é a existência de amendoim open-bar: existe um recipiente imenso, cheio de amendoins, que você pode encher sua cumbuca e comer, enquanto degusta a cerveja fabricada no local.


Infelizmente estava satisfeito e não consegui comer nada, mas, pela cara dos pratos que passavam por mim, adicionado ao fato do local estar cheio de argentinos, posso assegurar que a comida é boa, farta e não é cara.


A cerveja, que eu não lembro o nome, é fabricada no local mesmo, embora não seja possível visualizar os tonéis de fermentação ou outro equipamento típico. Me limitei apenas a questionar o garçom que afirmou produzir a cerveja no próprio local.

A cerveja, que custou cerca de 13 pesos, pela aparência era de trigo. Ok, podem me culpar pela falta de detalhes, eu aguento. Porém, não se esqueçam que toda a rota de cerveja artesanal de Buenos Aires que vocês estão lendo foi feita em um dia e na sequência e, até o momento, degustei 1,1 litro de cerveja na Buller, 3 long necks no Cruzat e 1 litro de cerveja no The Kilkenny Irish Pub.


O bar El Federal vale pela experiência de beber mais uma cerveja artesanal em Buenos Aires, pelo clima nativo/local e deve valer pela comida. Caso alguém conheça ou experimente, em algum momento, a comida do local, deixe seu comentário.

O próximo, e último, post será sobre a Antares.

Bar El Federal
Peru esquina Carlos Calvo
Buenos Aires, Argentina
(0)11 4300 4313

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 3 - The Kilkenny Irish Pub

Saindo do Cruzat, fui direto pro The Kilkenny Irish Pub, rezando para que, desta vez, o local estivesse aberto.. e estava! Porém estava recém-aberto... e quando entrei, quase que nem os garçons estavam presentes ainda, porém quem estava lá, não hesitou em me servir.

O local, por dentro, parece realmente um irish pub, pelo menos o que conheci em Dublin: ambiente grande, quase que totalmente em madeira, várias 'bocas' de chopp. Por fora, é extremamente bonito!


Enquanto tomei 3 copos de chopp, algumas pessoas já começavam a adentrar no local por volta das 20:00h. Os nativos com quem conversei me informaram que o local costuma ficar muito cheio por volta das 23:00h, portanto, recomenda-se chegar antes disso.


As cervejas artesanais servidas no The Kilkenny Irish Pub são da cervejaria Gambrinus: Celtic Stout, Gaelic Pale Ale e Premium Pilsen.

A Celtic Stout é uma Dry Stout muito boa, com sabores de torrefação e café, o amargor bem presente e a sensação final seca. A Gaelic Pale Ale, parece ser uma English Pale Ale ou talvez até mesmo uma Extra Special Bitter pela sua lupulagem intensa. Uma cerveja muito bem feita com sabor de caramelo e lúpulo e um amargor intenso e duradouro. Deliciosa! Ela também é servida nitrogenada (retirei esta descrição do site Para Que Você Cerveja, que fez uma série de posts muito parecida com a minha.


The Kilkenny Irish Pub
Site do local
Marcelo T. de Alvear 399
Buenos Aires, Argentina
(0)11 4312 9179

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 2 - Cruzat Beer House


Após o Buller Pub & Brewery peguei o táxi e fui direto para o The Kilkenny Irish Pub, porém, o estabelecimento abre apenas por volta das 20h e eu não tinha essa informação, obviamente. Sabia que ali do lado tem o Cervelar Tienda de Cervezas. Resolvi ir a pé. Porém ai sim eu fui surpreendido novamente com as portas fechadas também! Também pudera: a região não é das mais movimentadas de Buenos Aires e o Cervelar é uma espécie de loja especializada em cervejas artesanais que também funciona como bar, para que você deguste as cervejas no próprio local. Visitem o site do local e descubram o horário de funcionamento de uma das principais casas de cerveja artesanal de Buenos Aires.

Admito que começou a rolar um medo de que a próxima tentativa estivesse fechada também. Sendo assim, resolvi ir andando para o Cruzat Beer House. A caminhada foi muito bem recompensada: a quantidade de cervejas artesanais existentes no Cruzat é fantástica. Existem mais de 150 estilos diferentes de cervejas.


Enfim, o Cruzat fica em uma região mais movimentada da cidade e dentro de uma espécie de galeria com outros estabelecimentos. Com uma decoração demi-rústica, dependendo da hora que você chega, você encontrará os músicos passando o som no 2° andar ao mesmo tempo em que uma música medieval toca como som ambiente. Me recordo de ter saído por volta das 19h do local, ou seja, cheguei beeem cedo!

Cheguei relativamente cedo, visto que os portenhos tem o hábito de sair mais tarde. Havia alguns casais trocando carícias em um ambiente agradável e relativamente claro demais. Não sei se conforme o tempo passa, as luzes se apagam. As geladeiras com as cervejas artesanais ficam à mostra... só para atiçar ainda mais!


Peguei o cardápio e comecei a minha aventura com uma Sixtofer IPA de 6% de graduação alcoólica. Natural da Argentina. Muito boa!


Dei continuidade aos trabalhos com uma cerveja Kunstmann Torobayo. Uma Pale Ale Chilena, de produção limitada e 5% de graduação alcoólica. Respeitada. Horrível. Sim... não gostei não.


Uma cerveja argentina que me chamou muito a atenção foi a Beider Ginger Ale. Nunca havia tomado cerveja com/de gengibre. E como quem está no inferno abraça o capeta, corri de braços abertos em direção ao Beuzebu. Você também encontra as cervejas Beider Strawberry Ale e Peach Ale, bem como a Porter Chocolate. Olha, tem que gostar de gengibre, viu! Sorte a minha que gosto, mas não é o tipo de cerveja que você pediria 2.


Parei por aqui, pois sabia que ainda tinha muito a ser percorrido na noite! Aguardem os próximos posts!

Cruzat Beer House
http://www.cruzatba.com
Sarmiento 1617 Paseo la Plaza
Buenos Aires, Argentina

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A rota da cerveja artesanal de Buenos Aires pt. 1 - Buller Pub & Brewery


A primeira coisa que vem à cabeça quando falamos de Buenos Aires é um monte de coisa (que eu não falarei aqui) exceto cerveja, certo? Errado! A não ser que você seja uma das 1.300.000 pessoas que votaram no Tiririca. Caso você não esteja contido neste universo (o que remete às aulas de matemática: contido/não-contido; contém/não-contém) pretendo te ajudar com algumas dicas de lugares que vendem cervejas artesanais, provenientes da minha última visita à capital portenha, pois caso você não saiba, a província de Buenos Aires é uma das regiões com a maior quantidade de cervejas artesanais do mundo.

Reservei um sábado inteiro (leia-se: entre 16:00h e 03:00h) apenas para vagabundear por bares que fabricam cervejas artesanais em Buenos Aires, e/ou, vendem cervejas artesanais da Argentina. Finalizei a noite no Pub Crawl BA, apenas para me socializar um pouco mais e não parar de beber!

Minha primeira parada foi o Buller Pub & Brewery, localizado na Recoleta, logo atrás do cemitério e, apesar de estar localizado em um lugar relativamente turístico, para minha sorte, quando entrei, estava relativamente vazio. Porém, tive a vergonha de presenciar um fato ridículo: um brasileiro chegou no balcão e pediu, de uma maneira bem displicente, uma cerveja 'cristal'. A garçonete entendeu 'stout'. Meu, quando que alguém vai em um bar e pede uma cerveja 'cristal'? Que vergonha que me deu nesse momento. Apesar da culpa total do cliente, a garçonete, educadamente (quase que esquecendo suas origens argentinas) entendeu a situação e serviu uma cerveja clara para o ser leguminoso.


Dentro do bar, é possível visualizar os tonéis de fermentação, bem como os demais aparatos necessários para o processo de fabricação da cerveja.


A casa possui 6 tipos de cerveja:

- Light beer: utiliza lúpulos europeus; baixo amargor; 4,5° de graduação alcoólica
- Dry stout: utiliza 8 variedades de malte; sabor de café e caramelo; 5,8° de graduação alcoólica
- India Pale Ale: utiliza lúpulos alemâes; alto amargor; 6.0° de graduação alcoólica
- Hefeweizen: trigo; leve sabor de banana; 5.0° de graduação alcoólica
- Honey beer: utiliza mel (obviamente) originário do sul da província de Buenos Aires; 8.5° de graduação alcoólica
- Oktoberfest: utiliza muito malte Viena e Munique; baixo amargor; 5.5° de graduação alcoólica


Assim como a cervejaria Antares, é possível pedir um menu degustação com todos os tipos de cerveja e para petiscar, recomendo a porção de empanadas que conta com um diferencia: a massa das empanadas é um tipo de massa folhada, diferente, no bom sentido, da massa tradicional de empanada. Se não me engano, a degustação com 6 copos de 100ml cada custa cerca de 25 pesos e a porção com 4 empanadas custa 12 pesos.


Buller Pub & Brewery
http://www.bullerpub.com
Pres. Roberto M. Ortiz 1827
Buenos Aires, Argentina
(0)11 4808 9061

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nós Ganhamos e o MesaPra1 vai virar livro! 2° Prêmio Blogbooks



É com muita felicidade que escrevo este post! Também, não podia ser diferente: em breve além de dar risadas com nossos vídeos, vocês darão muitas risadas também lendo o livro do MesaPra1... além, é claro, de se acostumar um pouco mais com aquele ambiente tão destemido, para alguns, que é a cozinha!

Quero agradecer a todos aqueles que, ao longo destes quase 3 anos, se divertiram, aprenderam, sugeriram, enviaram e-mails, reclamaram, enfim... todos que ajudaram a tornar este sonho possível!

Bom... com isso completo 66% da minha missão na terra, pois, de acordo com a sabedoria popular, só temos uma vida completa quando plantamos uma árvore (o que já foi feito em 2000), escrevemos um livro (será realizado agora) e temos um filho! Este último... bem... estou recebendo fotos de mulheres para a avaliação! :)

Vejam a lista completa dos vencedores em todas as categorias!

Vamos aproveitar o ânimo e em breve vocês terão muitas novidades: novo lay-out, nova forma de gravações... enfim... o show não pode parar!

Jô Soares... ai vamos nós!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Falsa" moqueca de peixe

Estou emocionado em postar minha primeira "falsa" receita. Ficarei muito emocionado também quando postar a primeira receita de espuma de alguma coisa, que não seja de sabão.

Enfim, esta receita de moqueca de peixe, conforme vocês verão, é bem confusa, do ponto de vista de uma pessoa que não tem experiência na cozinha. Lhes apresentarei a o vídeo e em seguida a receita, tal qual ela foi apresentada, porém, obviamente com meus comentários e adaptações livres em negrito e itálico.



Ingredientes:
- 400ml de leite de coco
- 4 filés (essa receita saiu em uma revista e na matéria, o autor fala em 'posta', porém na receita está filés. O peixe pode ser um robalo ou namorado, na minha opinião) altos de peixe, de 400g cada, sem pele
- 80ml de azeite de dendê
- 6 tomates rasteiros (é bem fácil distinguir se o tomate é rasteiro, néam!) maduros sem pele e sem sementes picadinhos
- 1 xícara de chá de folhas de basílico (para que complicar e falar basílico se, na verdade, é manjericão?) frescas cortadas em tiras largas
- 1/2 pimenta dedo de moça sem sementes picadinha
- 2 colheres de sopa de azeite de oliva
- sal

Modo de fazer:
Refogue os tomates no azeite de oliva até fritarem levemente. Escorra com uma escumadeira, adicione o basílico, a pimenta e o sal (mas nem se você usar um lança-chamas, tomate e azeite fritarão e soltarão tanta água a ponto de ser possível 'escorrer'. Eu adicionei um pouco de água e molho de tomate). Reserve (reserve o que? o líquido, os tomates, os 2 separadamente? São os 2 separadamente).
Dissolva uma colher de sopa de amido de milho em 20ml de água fria. Coloque o molho obtido em uma panela, leve ao fogo brando e, quando iniciar fervura, adicione o amido aos poucos, mexendo sempre até obter um molho espesso (fiz isso, só não sei porque, já que fica um negócio sem tempero algum).
Em uma forma refratária, despeje inicialmente todo o leite de coco e acomode folgadamente os filés do peixe. No espaço entre eles, distribua o azeite de dendê lentamente, sob a forma de fio (na ânsia de dar sabor ao prato, distribui o azeite de dendê grosseiramente por tudo). Distribua os tomate refogados e escorridos cuidadosamente sobre os filés e leve ao forno aquecido a 180° até o molho borbulhar.
Retire a forma do forno e, cuidadosamente, remova os filés do peixe e reserve.
Aqueça os filés rapidamente no forno; coloque-os em pratos aquecidos, circunde com o molho quente (qual molho? o molho escorrido do tomate e engrossado com o amido de milho ou o molho do leite de coco com azeite de dendê? Como vocês viram no vídeo, não fiz este passo e servi diretamente.)ou sirva o mesmo a parte em uma molheira. Um arroz branco soltinho, uma taça de Riesling, alguém para acompanhar e nada mais. Bon appétit!

Como resultado final, se vocês considerarem a receita original, vai ficar um prato totalmente sem tempero e, consequentemente, sem sabor. Observem que o tempero vai apenas nos tomates.
Particularmente, adicionei muito mais sal e pimenta, porque gosto e porque a receita em si, não tem nada.
Considerando que esta receita foi veiculada em uma revista de distribuição praticamente livre, acredito que poderia ter sido melhor detalhada e poderia ter sido dado pelo menos um nome.
Ponto positivo da receita: não é comum, pelo menos pra mim, usar manjericão em peixes. Aprovei esta combinação e tentarei explorar mais.
Reforço a idéia de que esta foi a MINHA percepção. Para outros, a receita pode estar detalhada o suficiente.


Receita retirada, originalmente, da revista Revide, por João Roberto.